quarta-feira, 17 de março de 2010

Infobridge!


Finalmente, depois de meses de desenvolvimento de marca e da programação, eis que o site da minha empresa está no ar! Na verdade ele está online desde 05/03/2010, mas estava ocupado demais dando os retoques finais para vir aqui avisar. ;-)

Além de institucional, o site da Infobridge Consultoria de Sistemas Ltda é uma espécie de "blog de tecnologia light", exibindo notícias sobre o mercado de TI, gadgets, redes sociais, dicas de programação e, é claro, eventos relacionados à própria empresa. Não tenho pretensão nenhuma de me tornar um problogger, mas sim utilizar este recurso para atrair visibilidade para a Infobridge.

O site foi integralmente desenvolvido por mim. Decidi "reinventar a roda" e não utilizar ferramentas de terceiros (como o Wordpress ou o Blogspot). Fiz isso para não depender de softwares sobre os quais eu não tenho controle, e para gerar uma biblioteca de recursos que poderão ser aproveitadas em outros sistemas. Tudo foi criado utilizando ferramentas Microsoft (ASP.NET, C# e SQL Server 2005).

Assim sendo, vou acabar dividindo meu tempo livre escrevendo posts "sérios" lá e escrachados aqui. Sua visita nos dois blogs é e será sempre muito bem vinda! :-)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O fim de uma era

Escrevo este post para documentar o fim de uma era. Atrás de mim, pilhas e pilhas de caixas contém todos os objetos e lembranças que eu e a Fernanda juntamos durante toda a vida, seja sozinhos ou após o casamento.

O cheiro de papelão é forte, e o apartamento se encontra totalmente desprovido de vida além da minha. Mas está repleto de lembranças.

Passei aqui praticamente os meus últimos 9 anos, pertencentes a uma década particularmente muito difícil pra mim. Nos últimos 10 anos:

  • Tive muitas frustrações com a minha carreira, que não decolou conforme eu planejei. Passei por diversas empresas, fiz alguns amigos queridos, mas isto pouco me acrescentou.
  • Presenciei o maior atentado da História Moderna, evento que deixou o mundo menos… inocente (vide o meu post anterior sobre o impacto do 11 de setembro na indústia de entretenimento dos EUA)
  • Parei de fumar o que, apesar de excelente para a minha saúde, foi péssimo para minha ansiedade
  • Vi meu pai morrer e, logo na sequência, minha mãe também ir embora
  • Acompanhei a decadência da cidade onde nasci, cresci e vivi até agora, transformando-se de um lugar “suportável” em uma terra-de-ninguém caótica, suja, mal-humorada, violenta, intransigível e intransitável. Sim, estou falando de São Paulo
  • E agora, no finalzinho, descobri como a falta de dinheiro transforma pessoas originalmente íntegras e decentes em seres totalmente desprovidos de caráter. Sofri uma traição que me deixou tão chocado a ponto de cruzar uma linha que julgava intransponível (os detalhes desta história são irrelevantes agora).

Mas nem tudo são espinhos, é lógico. Foi nesta década que casei com a mulher que há 8 anos me deixa cada dia mais feliz, e tenho investido na minha saúde, tanto física quanto mental.

Porém uma conjunção de fatores me indica que as coisas vão mudar. É muita coincidência junta. Me transformei num “senhor de meia-idade” (fiz 40 anos em outubro, apesar de achar que já passei pelo grosso da minha “midlife crisis” ao longo destes 10 últimos anos); a Nina, minha cachorrinha querida, deu à luz a 6 lindos filhotes enchendo minha casa de vida; o dia da mudança praticamente coincidiu com a virada do ano; estou sendo obrigado a maneirar no consumo de álcool por ordens médicas (o que apesar de me deixar puto como no caso do cigarro só pode me trazer benefícios); a trairagem que sofri (apesar de tudo) me libertou para poder trabalhar no que EU quero, do MEU jeito, e tendo a melhor sócia do mundo, a MINHA mulher.

Enfim, há males que vem pra bem, e pretendo entrar de cabeça em 2010 repleto de esperança e entusiasmo.

E que venha o caminhão da mudança!

FELIZ 2010 A TODOS!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

formspring.me


Criei um gadget na barra lateral à direita apontando para o divertidíssimo "formspring.me", que permite a você leitor perguntar anonimamente qualquer coisa para mim. Experimente!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nasceu!

E eis que ontem (02/12/2009) minha adorada "filhinha" Nina deu a luz a 6 filhotes. Mais detalhes no blog da patroa:

http://ninafofoleta.blogspot.com/2009/12/nina-e-mamae-de-6.html


E aqui um videozinho sobre os recém-nascidos (não repare na qualidade, foi feito de celular):

http://www.youtube.com/watch?v=gJ4uTh-PN6s&feature=player_embedded

Só vou falar uma coisa... depois desta me sinto habilitado a ser pai. Estou simplesmente EXAUSTO. :-p

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Titio Osama e a Indústria de Entretenimento dos EUA

[Aparte #1]
O assunto "11/09/2001" já foi discutido ad infinitum por tudo quanto é tipo de mídia, mas pôxa, estou com insônia, idéias na cabeça e portanto resolvi postar assim mesmo. AFINAL O BLOG É MEU, BARALHO!!! Hehehehe.
[Fim do Aparte #1]

Vamos lá: eu sou completamente viciado em enlatados norte-americanos, principalmente (mas não só) os de ficção científica. Graças às nossas amigas internets + um DVD Player que lê arquivos codificados em DivX com legendas, consigo acompanhar minhas séries preferidas no sofazão de casa com um atraso de no máximo uma semana em relação à transmissão nos EUA/Canadá. Aliás, isso me leva ao
[Aparte #2]
Baixar episódios de sites de torrents é PIRATARIA, mas a porcaria da indústria americana não me deixa opção. Star trek Deep Space 9 por exemplo, uma de minhas séries favoritas, terminou de ser produzida em 1999 e até agora só lançaram 3 das 7 temporadas aqui no Brasil. Eles não conseguem avaliar o potencial de nosso mercado, fazer o que.
Além do fato supracitado, existe outro problema: a qualidade de um episódio ripado não chega aos pés da de um devidamente masterizado autorado (agradeço a correção pelo camarada e mestre Lampadinha) em estúdio para a venda.
Ou seja: por uma questão de ética e por ser colecionador, adquiro todas as séries que baixo na Internet quando elas são lançadas em Terra Brasilis. Se não forem lançadas, paciência. Deixaram de vender pelo menos um Box.
[Fim do Aparte #2]

Mas enfim, do que é que eu tava falando mesmo? o_O

Ah sim, do 11/09 e a Indústria de Entretenimento.

Muitas das séries que eu acompanhei foram pegas de calças curtas na época do atentado, e o pessimiso que baixou a moral dos americanos nos anos a seguir mudou radicalmente a direção de seus roteiros. Quer ver só alguns exemplos?

1) Star Trek Enterprise (veiculada entre 2001 e 2004).

Quem me conhece das rodas trekkers sabe que esta foi a série que mais gostei até hoje. Justamente por ter ficado mais densa quando o atentado ocorreu. A Saga dos Xindi (que ocorre ao longo de toda a terceira temporada) é uma única história com começo, meio e fim, super amarrada, dramática e com um final que acertou todas as falhas das temporadas anteriores.

Um dos personagens que mais evoluiu foi a T`Pol, interpretada pela belíssima Jolene Blalock.

T'Pol no começo da 3a. Temporada

T'Pol no fim da 4a. Temporada

Fala se não foi uma bela mudança de visual também. ;-)

2) 24 Horas (de 2001 até o presente)



Este é o exemplo clássico do tanto que a indústria quanto os telespectadores gringos mudaram após a queda das torres gêmeas. O projeto inicial de "24" era ser sim uma série sobre uma unidade anti-terrorista, mas era para ter uma temática mais light. De novo os roteiristas foram pegos com as calças curtas, e tiveram que reescrever o final da 1a. temporada - que era feliz - transformando o desfecho em algo chocante e dramático.

Jack Bauer hoje é o símbolo do "ferimento que Osama Bin Laden fez no coração da América". Típico discurso deles...

3) Battlestar Galactica Original (1978-80) e Battlestar Galactica Reimaginada (2003 a 2008)

Eu já falei que gosto de sci-fi? :-P

BSG original foi transmitida no final dos anos 70, tendo sido bolada por um dos grandes mestres dos enlatados da época, Glen A. Larson. Falava sobre um grupo de humanos fugindo dos Cilônios, uma raça de robôs que tentou arrasar 12 planetas ocupados pelos então chamados "coloniais". O mote era descobrir o caminho para a décima-terceira colônia, "um planeta chamado... Terra".

Eu adorava a série. Os efeitos especiais eram fantásticos, os personagens deliciosos e a maioria das histórias cativante. Só que tinha aquele toque meio brega-infantil da época.


Infelizmente houve um problema de direitos autorais e a série teve de ser cancelada sem ter um final. Minto, houve uma tentativa de final. "BSG 80", onde eles chegam à Terra, mas foi uma produção péssima e também morta prematuramente.

Quanto a nBSG ("Nova BSG", ou "BSG Reimaginada"). Foi fruto de uma tentativa de Richard Hatch (o Capitão Apollo, à esquerda na foto aí em cima) junto do Glen A. Larson de tentar continuar a série de onde parou. Mas o projeto foi mantido na gaveta, o atentado ocorreu, decidiram reativar o projeto só que MUITA coisa mudou.

nBSG foi dada à responsabilidade de Ronald D. Moore, conhecido escritor dos episódios mais darks de duas séries de Jornada nas Estrelas: A Nova Geração e Deep Space 9. Hatch foi mantido como um personagem recorrente, mas não tendo nada a ver com o anterior. Ele era - d'oh! - um TERRORISTA. E Larson foi mantido como um "consultor para assuntos aleatórios".

nBSG não tinha nada a ver com a série anterior. Os efeitos especiais foram revolucionários, OK; a trilha sonora, sublime (pesquisem por Bear McCreary - virei fã deste cara); o desempenho dos atores, fantástico (qualquer produtor adoraria ter Edward James Olmos e Mary McDonell em seu elenco).

Só que parou por aí. Foi-se a inocência e o maniqueísmo e o que vimos foi uma série muito mais dramática, militarizada, pessimista e violenta. Desta vez os Coloniais não eram os mocinhos nem os Cylons os bandidos. Ficou tudo misturado, coisa que eu não gostei MESMO.

Tenho sentimentos confusos sobre nBSG. Já ouvi muitas pessoas comentando ser uma produção que vai ficar pra história e que trouxe novos padrões para a forma de contar ficção-científica, mas eu sinceramente espero que não...

No fim das contas, Bin Laden pode ter transformado a indústria norte-americana de Entretenimento em ESTRISTECIMENTO, o que per se já seria um golpe maior que se ele detonasse várias bombas nucleares no território dos EUA.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Intercon 2009. Vim, vi...

...mas não venci.

Este final de semana rolou a InterCon 2009, evento realizado pelo iMasters voltado para profissionais de Internet.

OK, como trabalho em desenvolvimento voltado à web desde 2001, o assunto do evento tinha tudo a ver. Só que não ficou claro no começo é que as palestras foram voltadas PRINCIPALMENTE para o pessoal de criação, que não é a minha praia.

Mas mesmo assim rolaram algumas coisas interessantes.

Em primeiro lugar, eu pensei que o Dia do Orgulho Gay estava rolando DENTRO do Hotel Renaissance, dada a quantidade de iPhones e MacBooks que o pessoal está usando. Sério, minha cota de produtos Apple foi preenchida pro resto do ano.

;-)

Outra coisa bastante interessante foi o quanto o Twitter está popular neste metiê, a ponto do pessoal se apresentar primeiro pelo nome de usuário e depois pelo nome completo. Não adianta, trata-se de um mercado que vive de tendências, e a bola da vez é Twitter, Google e Apple. Empresas mais "tradicionais" (como Microsoft, Dell, HP) mal foram citadas.

Decidi ir de manhã no ambiente Business, e à tarde no de Tecnologia. A parte da manhã foi interessante. Gostei das palestras do Sérgio Amadeu (sobre software livre), Marcelo Coutinho (sobre Internet voltada aos negócios) e principalmente da apresentação do Carlos Nepomuceno. Eu diria que a dele foi a palestra mais "genérica" de todas, falando sobre cultura digital. Palestrante muito inteligente e engraçado.

Porém a partir daí a coisa começou a degringolar, com um pessoal inexperiente se apresentando. Acabei desistindo de acompanhar no meio da palestra da Drica Guzzi (super atropelada por causa da falta de tempo) e saí pra almoçar.

Na volta fiquei esperando as palestras de tecnologia no hall do hotel. Vi gente jogando Wii e PS3, o que achei meio forçado por simular um ambiente descontraido em um lugar onde deveriam ser fechados vários negócios. Não sou chato, tenho inclusive os 2 consoles em casa, mas... EM CASA.

Aliás, a minha intenção principal de comparecer ao evento era a de fazer networking, conhecer profissionais da minha área e prospectar clientes potenciais. Do bolo de cartões de apresentação que levei, não consegui entregar nenhum. Ou seja, fail. :-(

Acabei desistindo de acompanhar o ambiente de tecnologia à tarde por estar centrada em mobilidade, que não é minha especialidade (apesar de ser meu hobby). Então catei as minhas coisas e fui embora.

Resumo da ópera: o evento deve ter sido muito proveitoso, mas não pra mim. Minhas paragens são outras, como os TechEds da vida. Paciência.

P.S.: ouvi dizer que a @twittess estaria lá. Mas pelo jeito enviaram um script no lugar. :-p

sábado, 31 de outubro de 2009

A Vivo me surpreendeu

Eu decidi abrir mão da portabilidade numérica e trocar de operadora quando me mudei para São João. Em Sampa usava Claro, mas migrei para Vivo por ser a única operadora da região a oferecer 3G (sem o qual meu iPhone ficaria praticamente inútil).

Na época efetuei a migração meio que a contragosto, pois tive péssimas experiências com a empresa no passado (na época em que só havia CDMA). Mas da mesma maneira que a gente tem de criticar quando pisam na bola, devemos elogiar quando um serviço é bem prestado, certo?

Pois é, não tenho tido muito o que reclamar. Sinal estável, cobertura excelente, 3G razoável. Enfim, nem parece uma operadora brasileira. ;-)

Assinei um plano familiar de 180 minutos + um pacote de dados ilimitado específico para o iPhone. Só que esta brincadeira acabou ficando cara. Ainda mais por eu já estar aqui e a Fernanda ainda continuar em São Paulo, o que está fazendo a gente usar interurbano pacas!

Soma-se a isso o fato do plano estar sendo subutilizado (do que adianta 180 minutos de ligações locais se a maioria é interurbano?) e a grana estar curta, e então eu decidi que faria downgrade.

Surpresa #1: liguei no atendimento a clientes pós e em menos de 2 minutos já estava falando com uma atendente.

Surpresa #2: a atendente em questão entendeu tudo que eu pedi e resolveu o meu problema!

Surpresa #3: em vez de fazer o downgrade, ela me ofereceu um desconto de 50% na fatura pelos próximos 6 meses, com a única exigência de me fidelizar durante o período. Aceitei na hora!

Surpresa final: depois de apenas 38 minutos tive o meu problema resolvido. Inacreditável!

Se pensar que o grande calcanhar de Aquiles das operadoras nacionais sempre foi o CRM (já que eles preferem terceirizar os call-centers e torrar fortunas com publicidade em vez de valorizar o relacionamento com o cliente), ter sido atendido de maneira rápida e eficiente por uma empresa que já me causou muitos aborrecimentos no passado se provou uma grata surpresa!